Criada na Irlanda em 1759, a Guinness é hoje uma das cervejas mais conhecidas e renomadas de todo o mundo.
Guinness pode ser encontrada em mais de 120 países com uma venda de aproximadamente 850 milhões de litros por ano.
Um pouco de História
Em 1759, Arthur Guinness começou a produzir cervejas na St. Jame’s Gate Brewery, em Dublin, Irlanda. Em 31 de dezembro do mesmo ano, alugou o imóvel da cervejaria e, um pouco menos de dez anos depois fez sua primeira exportação, para a Grã-Bretanha.
Cem anos depois, a cervejaria produtora de Guinness já era top 3 entre cervejarias britânicas e irlandesas. Em 1868 estavam vendendo 350,000 barris por ano, número que foi duplicado até 1876, com uma média de 779,000 barris. Em outubro de 1886 a Guinness tornou-se uma companhia pública, e alcançou o número de 1,138,000 barris vendidos por ano, mesmo recusando-se a vender suas cervejas com desconto.
A Guinness foi pioneira em diversos esforços para o controle de qualidade. Em 1899, contratou o estatístico William Sealy Gosset, que com o pseudônimo de “Student” criou técnicas especiais de cervejaria, como a “Distribuição-T do Student” e o “Teste-T do Student”.
Em 1900, a cervejaria já tinha alcançado o status de potencia, com mais de 5.000 empregados. Em 1914, a Guinness já produzia uma média de 2,652,000 barris de cerveja por ano, o que era mais que o dobro de seus competidores.
O declínio das vendas no começo da década de 1970 fez os administradores concluírem que o forte sabor da Guinness, uma característica tradicional desde a fundação, parecia não agradar tanto os novos públicos e, em 1981, relançarem a marca com uma receita nova e mais “bebível”.
De lá pra cá, a Guinness só cresceu, com a compra da Distillers Company em 1986 e a fusão com a Grand Metropolitan em 1997.
A fábrica da Guinness em Londres, que em seu pico foi a maior e mais produtiva fábrica de cerveja no mundo, foi fechada em 2005, com a produção voltando para a fábrica original St. Jame’s Gate Brewery, em Dublin.
Um boato em 2007, que dizia que a companhia pretendia vender o imóvel de sua fábrica original, gerou comoção e revolta na população da região da fábrica e dos fãs da marca.
No final do ano, o Conselho da Cidade de Dublin criou uma petição para que os arredores da fábrica nunca recebam permissões e pacotes de desenvolvimento para evitar que a Guinness vendesse o terreno por especulação imobiliária.
Em 2008, a Guinness anunciou que a fábrica de St. Jame’s Gate continuaria funcionando e com reformas e manutenções contínuas.
Composição
A Guinness é composta de água, cevada, extrato de malte tostado, lúpulo e levedura de cerveja. Uma porção da cevada também é tostada, o que garante a cor e o gosto característicos da cerveja.
Sua versão contemporânea é mais fraca do que a original, já que a fórmula foi alterada na história. A versão atual que mais se aproxima da original é a Guinness Special Export Stout.
Curiosidades
Estudos apontam que a Guinness pode trazer alguns benefícios para o coração. Pesquisadores descobriram que os compostos antioxidantes da cerveja, similares aos encontrados em algumas frutas e vegetais, são responsáveis pelos benefícios, por desacelerarem o deposito de mau colesterol nas paredes arteriais.
O “pint perfeito” de Guinness, de acordo com a companhia, é uma “retirada dupla” de 125.27 segundos, com a cerveja servida a 6°C.
A Guinness também é frequentemente usada em receitas, especialmente em restaurantes e bares fora da Irlanda, mas com temática irlandesa.