No universo dos vinhos existem três personagens: enólogo, enófilo e sommelier. Todos eles cultivam o mesmo amor por vinhos. Embora as pessoas confundam muito, cada um deles tem suas particularidades e funções.
Vinho é uma bebida que atravessou a história da humanidade participando de momentos importantes. Retornando à Grécia Antiga, entre os gregos o vinho era denominado “enos”, hoje em dia utilizado para complementar os profissionais que se dedicam à grande arte de dedicação ao vinho.
Tudo começa com ele, pois ele é o profissional responsável por todas as decisões sobre a produção do vinho, desde a análise do solo até a melhor técnica para a colheita das uvas para criar um vinho de qualidade. Além disso, também participa de todo o processo pós-colheita, até o momento de colocar o vinho no mercado.
Ele experimenta o vinho durante seu processo de elaboração e como produto final para avaliar as características que a bebida possui e, a partir daí, proceder as medidas necessárias para que o vinho alcance o resultado esperado. Este especialista normalmente é formado em Agronomia com especialização na área, pois existem poucas faculdades no Brasil que oferecem o bacharelado em Enologia.
É ele que entende de vinhos, cervejas e outras bebidas. Geralmente trabalha em restaurantes, bares e lojas do setor, sendo responsável por tudo que envolva as bebidas, desde a compra e recebimento das mercadorias.
Surgiu antes do século XVII, na França. Era o responsável por transportar o vinho e tinha a obrigação de prová-lo antes que fosse servido, para comprovar que não havia veneno nele. Tempos depois, a função servia para garantir que o produto era de boa qualidade.
Para ser um sommelier há cursos profissionalizantes na area da gastronomia, e também é preciso estar sempre se atualizando em relação às novidades do mercado. Hoje, uma de suas funções mais importantes é servir os vinhos aos clientes, esclarecendo dúvidas e indicando bons vinhos para os consumidores.
Somos todos nós apreciadores de um bom vinho. Para ser considerado um, basta apreciar e degustar o sabor e as peculiaridades desse fermentado.
Porém não é apenas isso, um enófilo também tem que fazer anotações sobre os vinhos que tomou ou confrarias e encontros que frequentou, mas ele não tem ligação nenhuma com a elaboração do vinho em si. Não é preciso curso profissionalizante, basta gostar e apreciar um bom vinho.